Causas da Perda Auditiva
A perda auditiva é dividida em duas categorias: a CONGÊNITA ou a ADQUIRIDA.
A perda auditiva congênita, ou seja, “existe desde o nascimento”, pode ser hereditária ou não. Doenças da mãe na gravidez (como rubéola, sarampo, varicela, diabetes e alcoolismo), medicamentos que estavam sendo tomados e complicações de parto (nascimento prematuro, falta de oxigênio) podem deixar o bebê surdo.
Por trás de metade dos problemas auditivos congênitos há algum fator genético. A perda auditiva é mais comum em certas famílias devido a alterações e mutações de determinados genes. Essas alterações no DNA são herdadas de um ou dos dois pais e podem ser transmitidas para os descendentes, o que explica a existência de famílias com vários membros que têm dificuldade de audição.
A perda auditiva adquirida acontece em casos como: acúmulo de cera no ouvido, infecções e/ou inflamações constantes no ouvido, tímpano perfurado, danos no ouvido interno e vias nervosas, envelhecimento natural das células ciliadas presentes na cóclea ou ainda causada por longos períodos de exposição a barulhos ou sons altos.
Graus da Perda Auditiva
Após a avaliação da fonoaudióloga, será classificado o tipo e o grau da perda do paciente. Para que você conheça um pouco mais sobre os graus segue abaixo:
Perda auditiva de grau leve
Dificuldade com fala fraca ou distante
Perda auditiva de grau moderado
Dificuldade com fala em nível de conversação.
Perda auditiva de grau moderadamente severo
A fala deve ser forte; dificuldade para conversação em grupo.
Perda auditiva de grau severo
Dificuldade com fala intensa, ou seja, entende somente fala gritada ou amplificada.
Perda auditiva de grau profundo
Pode não entender nem a fala amplificada; depende da leitura labial.